Dia Nacional do Café

O café é uma das bebidas mais apreciadas em todo o mundo, não só pelo seu sabor e aroma, mas também pelo seu efeito estimulante. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café, 95% dos brasileiros consome café diariamente de várias maneiras: coado, expresso, com leite, gelado, puro, entre outras. 

O efeito estimulante do café se deve à presença da cafeína, composto natural também presente no chá verde, no guaraná, no cacau, entre outros. A cafeína tem uma estrutura muito parecida com a molécula de adenosina, só que esta última tem uma ação mais calmante. A cafeína e a adenosina “disputam” pelo mesmo receptor no cérebro, porém, quando é a adenosina que se liga, sentimos mais sono, quando é a cafeína que se liga, sentimos mais disposição. Não é à toa que a cafeína aumenta o estado de alerta, o foco, a concentração, a sensação de energia e o desempenho em atividades físicas, diminuindo a sensação de sonolência e o cansaço. 

O café é geralmente consumido pela manhã para gerar a sensação de despertar e também ao longo do dia, entre as refeições. Não é interessante consumir café no final da tarde e/ou início da noite, já que ele pode interferir na duração e na qualidade do sono. 

A cafeína também pode atuar na estimulação do nosso gasto diário de energia, contribuindo para um aumento temporário do metabolismo. Por isso, a cafeína pode ser uma aliada no processo de redução de peso, uma vez que pode contribuir para o aumento das taxas metabólicas, otimizando a quebra de gordura corporal. 

A quantidade de cafeína presente no café varia muito de xícara para xícara, porque isso depende muito do grão utilizado e do tipo de solo que foi cultivado. De maneira geral, a ingestão diária deve ser de até 400 mg de cafeína (até 200 mg por refeição). Vale lembrar que qualquer pessoa com sensibilidade à cafeína ou com restrições devido a condições de saúde deve ajustar sua ingestão de acordo com as recomendações do seu médico e/ou nutricionista. 

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